Indicação Semanal = “ATO 5" 🖋 PUBLICAÇÃO DE = ANDRÉ DINIZ E JOSÉ AGUIAR 📃 PÁGINAS = 25 Avaliação: 5.0 ⭐ Hq com vulnerabilidades visíveis que possui como cenário os períodos mais repressivos no Brasil, com especificidade para o “Governo de Chumbo”. A narração acompanha o dia de personalidades que usavam a fala como expressão, denúncia, se apropriando do ofício da ATUAÇÃO para equilíbrio do financeiro e da análise do meio social. Mesmo que haja o combo de romance, rivalidades e problemas sociais, essa publicação ainda dispõe como plano de fundo os horrores vividos pelos brasileiros em anos de violência na governança. O próprio nome é alusão de uma peça (o Enredo) ao denominado ATO INSTITUCIONAL, o mesmo que generalizou perseguições e máximas repressões ao meio pelas denúncias veladas ou vislumbradas que se fazia. Inclusive, o livro serve como base para que se veja os problemas de gênero comuns no espaço, bem como as complexidades para aqueles que dependem em exclusivo do sucess...

  Indicação Semanal = “IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO” 🖋 PUBLICAÇÃO DE = AILTON KRENAK 📃 PÁGINAS = 85 Avaliação: 5.0 ⭐ A publicação é referencial aos diálogos proferidos com necessárias discussões sobre os indivíduos nas suas desconexões com o meio. Acessível como imersão, é mais uma das obras referenciadas para que seja reforçada a preocupação (ou não) dos indivíduos com o Espaço Geográfico. A descrição do que seria “humanidade”, bem como o que descreve o humano cerceia o livro do início ao fim, compondo dúvidas basilares sobre os porquês, do carma da desigualdade socioeconômica ao paradoxo vivido no período pandêmico… Analisa-se a influência em ingerência das grandes corporações no cenário, essas que sob o viés de culpabilização se eximem das responsabilidades e designam desencargos (ou não) de consciência para o ideal de responsabilização individualizada (...) Inclusive, cabe menção do princípio exibido pelas mesmas, bem como governos, ao desvincularem a raiz dos povos or...

Indicação Semanal = “O NOVO SEMPRE VEM" 🖋 PUBLICAÇÃO DE = CAROL ITO I Hq de FATO 📃 PÁGINAS = 36 Avaliação: 5.0 ⭐ A publicação concede inúmeras referências às geracionais consequências que a voz em musicalidade de Belchior carregaram para a confecção do imaginário brasileiro, desde as suas denúncias às imoralidades vivenciadas no vívido comum ao seu próprio simbolismo, carregado pelos familiares, isso na figura profissional de sua filha (...) A obra é narração da mesma pelo legado do seu pai, avaliando os cenários que o enquadram em prováveis realidades, dialogando o que ocorreria caso sua vida houvesse perdurado mais que sons. A Hq compõe quase que um “compilado” de obras com uma primeira publicação, não são correlacionadas mas a profundidade dessas reflexões se correlacionam pela sensibilidade com que elas são repassadas. Há exibição de vulnerabilidades com ideias informacionais, um mix de criação, visual impecável e senso de responsabilização para com os que logo apreciam e...

Indicação Semanal = “A VIDA NÃO É ÚTIL” 🖋 PUBLICAÇÃO DE = AILTON KRENAK 📃 PÁGINAS = 80 Avaliação: 5.0 ⭐ A publicação é um compilado que reúne os cinco ensaios elaborados ao longo do período pandêmico, referenciais para discussões sobre seres humanos, bem como suas visíveis colaborações para eliminação do próprio espaço como reflexo básico ao modelo “egóico” replicável… O livro impulsiona específicas reflexões das sociedades enclausuradas pelo próprio recurso, sob o uso do dinheiro como simbologia do respiro na própria vivência. É real noção do que deixou profundas marcas porém não reconfigurou os padrões originais. Os paralelos da obra indicam reproduções padronizadas de indivíduos configurados para o consumo do próprio mundo, sem consciência de uma possível ligação dos mesmos aos seus espaços geográficos de vivência. Inclusive, há visão sobre a fixação da humanidade (que, aliás, não condiz ao verdadeiro significado dessas nomeações) com a produção sob excessos perceptíveis, que p...

Indicação Semanal = “O Ano do Nirvana" 🖋 PUBLICAÇÃO DE = WALTHER MOREIRA SANTOS 📃 PÁGINAS = 98 Avaliação: 5.0 ⭐ Vê-se uma obra com devidas referências ao derradeiro ano do século XX, como reflexos audíveis, visíveis numa sociedade que reverberou o ápice da insegurança na democracia ou nas suas reverberações de governo. O Brasil sob consequências de um longo período de opressão que impulsionou o acréscimo de uma vilania já percebida: A da desigualdade social. Nessa publicação é dado o romance improvável que envolve uma jovem burguesa, um segundo marginalizado nas próprias condições, preso ao ciclo das ironias irradiadas.  As discussões e referências bibliográficas colocadas sob os diálogos ao longo do livro são excepcionais, uma imersão surreal ao campo das ciências sociais, mesmo para os leigos. Pois cabe uma profunda e próxima visualização das mazelas vividas pelas sociedades, na paráfrase dos seus porquês sem resoluções como permanências. A sua densidade não equivale ao púb...